sexta-feira, 25 de julho de 2014

A pequenez



Em particular a minha pequenez,
Tendo a vastidão do universo como parâmetro.

A pequenez do homem que
Com tanto sol lá fora tem a beleza
Só alcançada pelo photoshop como paisagem,

O poder do dinheiro como deus,
As páginas do Google como sabedoria.


Um mundo onde as aparências ditam os costumes.


Até amar hoje em dia é crime,
Pois amar agora tem que fazer sentido.
Descobriram uma forma de errar o amor.


Para que?


Pergunto-me...
Tanta pequenez,
A vida é tão sutil
E os problemas tão inventados.
Resolveram criticar até a forma como corto o cabelo.


Para que?


Em relação à vastidão do mundo,
Em comparação com a idade da terra...
Sou tão pequena!


SOMOS tão pequenos
E de vidas breves,
Por que você implica com as minhas roupas?


Prefiro apreciar minha pequenez
Na “etéreanidade” desses belíssimos pores do sol.


Anne Rangel


crédito foto: http://www.revelandoideias.com.br/fotografia/deslumbrantes-silhuetas-na-praia-ao-por-do-sol/

2 comentários:

Anônimo disse...

Como sair desse emaranhado
Achando tudo tão simples
Vendo tudo complicado?
Curtir o por do sol?
Pode ser a solução...
Gostei
Mamis

Anne Rangel disse...

Realmente, tudo é tão simples que não acreditando na realidade dessa simplicidade que complicamos tudo!!
Vá entender *-*