Eu a toa na internet, sem
nada para fazer. Dô uma olhada no meu twitter, no facebook, abro o MSN... E
continuo sem nada para fazer. Mas
de repente, sobe aquela janelinha simpática do MSN dizendo que você está
falando comigo.
Por um tempo não acreditei,
devia ser alucinação pela falta do que fazer. No mínimo comi alguma coisa que
afetou meu cérebro, porque não era possível. Então, você falou outra coisa. E
eu resolvi responder, não dá para ficar viajando enquanto você espera uma
resposta. Eu disse “oi”. E a gente começou a conversar.
Há uns meses atrás, essa
janelinha subindo significava muitas coisas para mim. A começar por aquele
infarto que eu dava só por causa de um “olá”. E o frio na barriga, então? Sem
contar a suadera fria e a incapacidade de falar alguma coisa. Sim, eu gostava
de você, mais do que devia, admito. Você não vale nada e eu sabia disso, mas
mesmo assim era louca por você.
Mas enfim, a conversa continuou.
Li tudo que você falava sem acreditar que eu achava isso legal, ou engraçado.
Comecei a pensar, como você pode ser tão bobo. Tive que concordar com a minha
melhor amiga, eu realmente não mereço isso. E de repente, surgiu o gancho para
eu jogar uma indireta, não porque quero ficar com você, longe disso, posso
dizer com toda certeza que superei.
Joguei a tal da indireta, sobre
o que já aconteceu entre a gente. Sim, caro leitor, eu já fiquei com o infeliz
e não me orgulho disso. E ele ficou sem palavras. Nenhuma palavra se quer sobre
isso. Passaram-se vários
minutos, e nada dele responder. E eu já rindo aqui do meu lado do computador. E
de repente, você me veio com a desculpa do “Meu pai tá me chamando aqui, peraí”
E sabe do melhor? Não me senti
culpada, ao contrário, me senti aliviada, porque tive certeza que não gosto
mais nenhum pouquinho de você. Afinal, você
nota que não é mais a fim do cara, quando pára de medir as palavras e as
consequências das suas atitudes.
Thalyne Carneiro