Enquanto
esse silêncio embala jovens apaixonados aqui estou, só a observar o céu em seu
manto negro com pontos brilhantes, hipnotizantes. Aquele brilho, que lembra o
teu olhar, que lembra a tua ausência, que lembra nossa distância, que lembra a
minha dor.
Não
dá para voltar, inevitável triste fim, mas não me arrependo, mesmo sentindo
essa dor, não, não me arrependo. Foram bons os momentos e eles serão eternizados
em minha mente, em meu coração, como rochas, impossíveis de se retirar,
impossíveis de vencer, impossíveis de esquecer.
Cada
um vivendo sua vida como bem entende, fazendo planos para o futuro, por mais
que doa esquecer o passado. O futuro é tão incerto quanto as ondas do mar e
mesmo assim todos se fundamentam nele.
Não
sabemos o que pode acontecer amanhã, e mesmo assim fazemos planos, colocamos
certeza onde não existe, e quando algo fora do plano acontece, é um desastre, ninguém sabe como agir. Como saber se deveria acontecer ou não? O futuro não se
decide, simplesmente acontece.
Temos
livre arbítrio para escolher o que queremos fazer, mas não escolhemos as
situações em que nos é necessário tomar uma decisão, como também não somos
responsáveis pela ação de outras pessoas e no que isso acarreta.
Conclusão,
estou cá esperando o futuro incerto, esperando alguém que poderá não mais vir e
esperando o fim que, e esse sim, irá chegar.