Meu celular vibra
com mais uma mensagem sua chegando. Não é você que veio nela, mas o zunido do
meu celular avisando que você está falando comigo é tão gostoso, que me pego
sorrindo à toa, antes mesmo de saber o que é. Abafo uma risada quando percebo
que é mais uma das suas tentativas de me fazer rir, com um dos seus vídeos
bizarros que merecem comentário. Tudo isso numa tentativa sua de puxar assunto
comigo, eu espero.
E a saudade dói.
Fico imaginando quando vou te ver de novo e acabar com esse vazio que a sua
falta faz. Me contento com uma olhada no seu perfil, uma curtida sua nas minhas
fotos ou com as conversas, mesmo que sem sentido nenhum, no WhatsApp. É tanto
tempo sem te ver, que fico com medo de esquecer de algum detalhe fantástico das
coisas que eu amo em você.
Fecho os olhos e me
lembro de cada coisa que você diz ou faz. Lembro da sua mania insuportável de
implicar comigo, do jeito que os seus olhos quase fecham quando você sorrir e
do seu perfume que gruda em mim com mais facilidade do que chiclete em asfalto
quente. Lembro das suas piadas, do seu ego inflado e da sua cara de gatinho
pedindo carinho, quando sabe que eu tô brava.
As músicas
românticas aparecem com frequência na playlist do meu celular e de repente
fazem sentido. Segurar na mão de alguém para caminhar por aí finalmente parece
fazer falta. Ver um casal abraçado na rua, enquanto se olham nos olhos, de um
dia pro outro parece certo. E começo a ter uma inveja dolorida das histórias de
amor que vão para a frente. Tudo isso por causa de você.
Suspiro quando
penso em você e começo a desejar que você finalmente apareça para me fazer
feliz. Mesmo que seja por cinco minutos. Mesmo que seja só para me dar um
abraço, enquanto passa seu cavanhaque pelo meu pescoço. Mesmo que amanhã eu nem
saiba se vou te ver de novo ou se você vai sentir minha falta. Vem me ver. Só
quero acabar com essa dor no peito, que se chama saudade de você.
Thalyne Carneiro
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