No meu caldeirão
Não me vejo,
O espelho não me reflete,
Estou invisível em um mundo saturado de (des)informação.
Preciso de um espelho com mais prismas,
"Espelho, espelho meu"
Um para cada lado de mim.
Por enquanto sou uma humilde bruxa,
Mal compreendida, etérea
Relegada a um planeta que de companhia somente uma Rosa
Que de língua ferina só reclama,
Mas que com tempo e paciência fez-se importante
àqueles olhos do coração.
Da torre como meu transporte entre galáxias,
esqueçam as vassouras, estão ultrapassadas!
Da Transilvânia ao Egito,
De de Marte a Saturno,
Tos os multiversos e tempo-espaço,
Ainda estou perdida, procurando meu verdadeiro eu,
a grande busca de aceitação,
É o sussuro do feitiço fervilhando:
cada um nasce como se precisa,
o caminho de tijolos amarelos cada um escolhe construir.
Sabem do verdaddeiro poder?
Olhe bo fundo daquele espelho cheio de primas,
ESÁ NO REFLEXO DOS OLHOS DE QUEM VÊ!
Anne Rangel Peleja de Carvalho
Pegaram as referências?
Conto fantástico
Oficina Gecria
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